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O planejamento tem sido objeto de muitas definições ao longo do tempo. Isso não é uma peculiaridade mas algo normal dentro das ciências humanas e sociais, nas quais as definições não obedecem aos mesmos critérios de elaboração seguidos pelas ciências exatas. Quando trabalhamos com conceitos que se referem a leis da física, da química, da matemática ou da biologia, não há muita possibilidade de variações sob pena de perder-se o sentido da definição dos fenômenos, desde que entenda os princípios básicos que os produzem. A literatura sobre planejamento é rica em definições diferentes, mas que contêm elementos comuns. Todas definem o planejamento como; . um sistema de ideias organizado racionalmente para determinar mentalmente o que fazer para intervir em determinado contexto depois de examinadas as circunstâncias concorrentes; . um processo de determinação de objetivos e dos meios que possibilitem sua consecução; . um conjunto de modelos normativos e de teorias operacionais; . um mecanismo orientado para um futuro desejado com os meios efetivos para tornar esse futuro uma realidade.
Todas as definições têm em comum duas idéias: a de complexidade ( sistema, processo,mecanismo) e a de ação voltada para o futuro. Uma definição funcional que sintetiza bem exposto foi elaborado há três décadas. Aplicação sistemática de conhecimento humano para prever e avaliar cursos de ação alternativos com vistas à tomada de decisões adequadas e racionais, que sirvam de base para ação futura. O planejamento é uma atividade; não é algo estático. Normalmente, parte de alguma ação anterior; é um dever, um acontecer em que muitos fatores precisam ser coordenados para se alcançar um objetivo que está em outro tempo. Sendo um
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processo dinâmico, está em permanente revisão e sofre muitas correções de rumo. Exige