Projeto jari
O Coronel José Julio, como era conhecido, desenvolveu uma empresa que comercializava principalmente castanha do Pará e borracha obtidos nesta área.
Em 1948, já velho (pois morreu 4 anos depois em Portugal), vendeu suas terras a um grupo de cinco comerciantes portugueses e um brasileiro, que continuaram o mesmo sistema de extrativismo e comércio.
Em 1967, a então Jari Indústria e Comercio S/A, como era denominada, foi vendida ao armador americano Daniel Keith Ludwig que, indo contra a vontade de seus conselheiros econômicos, insistiu em estabelecer um empreendimento de grande porte na Amazônia.
Neste mesmo ano Ludwig concluiu as negociações com os proprietários e com o governo brasileiro, fundando então a Jari Florestal e Agropecuária Ltda., iniciando as atividades que passaram a ser conhecidas como o "Projeto Jari"
A finalidade maior do projeto era a produção de celulose e papel, para suprir uma demanda destes produtos que atingiria o seu pico em 1985 segundo seus informantes econômicos.
Foi planejado plantar uma área de cerca de 160.000 hectares, ou seja, 10% da área dominada, dos quais 100.000 foram plantados entre 1968 e 1982.
De acordo com os planos originais, uma fábrica de celulose foi projetada para funcionamento em 1978, sendo encomendada e construída pelos estaleiros Ishikawagima no Japão, sobre duas