Projeto interdisciplinar - serralheria
Leia o editorial do Opinião Socialista n. 454, de retrospectiva de 2012 e perspectivas para o próximo ano
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| | | | | | Em 2012 o proletariado europeu se colocou em movimento |
• O ano está terminando. É um momento em que as pessoas se dedicam a olhar para trás. Depois pensar o que fazer no ano que está chegando.
É importante que os ativistas que estiveram à frente das lutas sindicais, estudantis e populares façam o mesmo em termos políticos. E tirem suas próprias conclusões, observando atentamente as posições dos distintos setores da esquerda brasileira. Em 2012, quem esteve ao lado das lutas dos trabalhadores? Quem esteve contra?
As grandes lutas internacionais possibilitam que os ativistas observem as opções políticas dos diferentes setores de esquerda frente a temas centrais da luta de classes.
A greve geral de 14 de novembro, centrada na Espanha e Portugal, mas com mobilizações se estendendo a outros 23 países, mostra que o proletariado de maior tradição no planeta se colocou em movimento de maneira espetacular com uma inédita mobilização internacional. Existe uma tendência a situações pré-revolucionárias e revolucionárias já presentes na Espanha, Portugal e Grécia.
Isso só foi possível pela dimensão do ataque do grande capital, que significa simplesmente o fim do “Estado do bem estar social”.
Na Europa, existe uma tendência de semicolonização de países antes imperialistas como Grécia, Portugal. Tudo isso para salvar o imperialismo alemão, francês e inglês.
A primeira conclusão política da situação europeia mostra a falência dos partidos social-democratas, que são semelhantes ao PT. O PASOK grego, o PSOE espanhol e o PS português foram responsáveis pela aplicação dos planos de austeridade e acabaram perdendo as eleições por isso.
Os ativistas que apoiam o PT devem pensar o que faria o governo Dilma caso a crise nos alcançasse: não