Projeto De Rede De Opera Es Produtivas
Rodolpho Antonio Mendonça Wilmers
Fascículo 5
Projeto da rede de operações produtivas
Se pensarmos em uma organização que produza algo, é impossível imaginar que essa organização seja auto-suficiente, isto é, que produza tudo o que irá consumir. Por exemplo, a Vale necessita de tratores especiais para movimentar os minérios nas jazidas, de trens para transportar os minérios para os portos, de navios para exportar sua produção, só que a mesma Vale não fabrica tratores, trens ou navios.
Isso significa que as empresas, para poderem produzir, precisam ter relações com outras empresas, fornecedoras, que irão fornecer aquilo que ela necessita para determinada operação, assim como as empresas só irão produzir se tiverem outras empresas, clientes, que necessitem daquilo que ela se propõe a fazer. Ou seja, as empresas estão ligadas entre si, participando de uma rede, que irá incluir os fornecedores dos fornecedores, e os clientes dos clientes.
Ou seja, é impossível tentar gerir uma operação produtiva sem que se possua o mais completo conhecimento da rede de operações na qual sua operação esta incluída, ou da qual depende. E lembrando que pela rede de operações passam materiais, componentes, informações e pessoas.
Fig. A: A imagem da rede total e da rede imediata de suprimentos
Fonte: Slack, Nigel e outros. Administração da Produção
Não se pode imaginar a operação de uma rede de operações produtivas
“fluindo” em um só sentido. Como diz a Lei de Newton, ma Física, para cada ação existe uma reação em sentido contrário. O mesmo ocorre nas redes de operações: Administração das Operações Produtivas
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MÓDULO 5 - FASCÍCULO 5 - AOP
Rodolpho Antonio Mendonça Wilmers
• No sentido dos fornecedores para os clientes temos o fluxo de bens ou serviços
• No sentido dos clientes para os fornecedores temos o fluxo dos pedidos e das informações
FLUXO DE PEDIDOS E INFORMAÇÕES
FLUXO DE BENS E / OU SERVIÇOS
Fig. B: Representação dos fluxos reversos na rede