Projeto de Assist ncia interdisciplinar ao idoso em n vel prim rio PAINP a busca de uma pr tica poss vel

2880 palavras 12 páginas
PROJETO DE ASSISTÊNCIA INTERDISCIPLINAR AO IDOSO EM NÍVEL PRIMÁRIA (PAINP): A busca de uma prática possível .

Autores:
Mara Solange Gomes Dellaroza – Professora Assistente - Depto. Enfermagem – Universidade Estadual de Londrina (UEL)
Celita Salmaso Trelha – Professora Assistente- Depto. Fisioterapia – UEL
Kyiomi Nakanishi Yamada – Professora Auxiliar - Depto. Enfermagem - UEL
Marcos Aparecido Sarria Cabrera – Professor Adjunto - Depto. Clínica Médica – UEL Este relato refere-se a um projeto de extensão do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Estadual de Londrina (UEL), com a participação de professores e alunos das áreas de enfermagem, medicina, fisioterapia, odontologia e serviço social, bem como profissionais autônomos e integrantes do serviço de atenção básica municipal da Secretária de Saúde de Londrina. Serão apresentadas as justificativas teóricas para a proposição deste projeto e os aspectos relevantes de sua implantação e desenvolvimento. Abordaremos também os resultados obtidos junto à comunidade e os avanços acadêmicos identificados a partir da implantação do Projeto.
O problema a ser resolvido
A população mundial de idosos cresce cada vez mais e no Brasil a situação não é diferente. Segundo dados do IBGE (2003) a expectativa de vida atual da população brasileira, está em torno de 71,3 anos, devendo continuar subindo nos próximos anos.
Na medida em que o nosso país passa por uma rápida transição demográfica, o aumento de idosos determina um outro perfil de situação de saúde e doença na sociedade. As doenças crônico-degenerativas, neoplásicas e cardiovasculares assumem um importante papel na determinação da qualidade de saúde dos indivíduos, gerando a necessidade de modelos de assistência de saúde que contemplem as características desta nova realidade (Veras, 2003).
O processo normal de envelhecimento, por si só, já proporciona ao idoso algumas alterações que merecem ser identificadas pelos serviços de saúde (Cabrera, 2004). Além disso, o

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