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Companhia manteve sua estratégia de diminuir a oferta de voos para enfrentar os altos preços de combustível
GOL: companhia aérea conseguiu diminuir em 3,5 por cento seus custos com combustível de aviação em 2013, com menor oferta de voos e programas de bônus.
São Paulo - A Gol reduziu fortemente seu prejuízo no quarto trimestre e manteve sua estratégia de diminuir a oferta de voos para enfrentar os altos preços de combustível, mas ressaltou que os valores do querosene estão piores que o esperado no início de 2014.
A companhia aérea conseguiu diminuir em 3,5 por cento seus custos com combustível de aviação em 2013, com menor oferta de voos e programas de bônus para pilotos que consigam reduzir o consumo. Porém, enquanto o preço médio foi de 2,39 reais por litro no ano passado, a Gol espera um valor de 2,70 a 2,85 reais por litro para este ano.
"Observamos que há pressão de combustível maior que a prevista (neste início de ano)", afirmou o presidente da empresa, Paulo Kakinoff, a jornalistas. "Enxergamos que deverá haver neste ano pressão adicional de custos de combustível, o que faz com que alguns voos se tornem inexistentes na baixa temporada." A companhia revisou pela segunda vez sua expectativa de oferta de voos domésticos em 2014, para recuo entre 1 e 3 por cento. A previsão inicial era de estabilidade.
Para o mercado internacional, por outro lado, a Gol espera elevar a oferta de voos em até 8 por cento, com o objetivo de elevar as receitas nessa frente. "Teremos expansão para novos mercados e aumento de frequência (para países onde já atuamos), que devemos anunciar ao longo do ano", disse Kakinoff, sem dar mais detalhes.
A Gol teve de outubro a dezembro o oitavo trimestre seguido de prejuízo, mas conseguiu reduzir a perda em 95,7 por cento na comparação com um ano antes, para 19,30 milhões de reais. No acumulado do ano passado, a companhia teve prejuízo líquido de 724,59 milhões de reais, menos