Projeto Atualidades

2. Introdução: abandono de menor
Em pleno século XXI, percebe-se um descaso da sociedade perante à problemas sociais. Esse resultado vem de um processo contínuo de exclusão social e econômica de classes em relação aos indivíduos nela contidos. Nesse contexto, pode-se analisar de acordo com o que mostra a filosofia, na qual o homem é o principal objetivo de estudo. Quando é ignorada a sua importância, ela sofre o preconceito perante a sua utilidade e seu objetivo, de modo que é vista como marginalizada dentre as demais ciências do conhecimento. A intenção da filosofia é estimular consciência, o pensamento e alimentar sempre uma posição questionadora do homem, que consequentemente não é do interesse da classe dominante da sociedade, citada acima, que com a exclusão social, deseja perpetuar as diferenças sociais e para isso impede que a essência da verdade seja mostrada. Além disso, à medida que passam os anos, a família ganha um novo modelo de estruturação e, o vínculo familiar que antigamente existia, hoje é praticamente imperceptível aos olhos da sociedade. É claro que não se deve colocar toda a culpa nos responsáveis, mas também em seus filhos que passam horas em frente ao computador ou assistindo televisão, aprendendo valores que podem moldar sua personalidade e seu caráter a medida de seu desenvolvimento.
Menores abandonados, não significam apenas órfãos, mas também crianças que moram com seus pais, e que de alguma forma não possuem a atenção que uma criança em formação necessita.
Crianças que moram em abrigos merecem uma atenção especial, principalmente aquelas que se encontram nesses locais por maus tratos familiares ou violência sexual, e acabam tendo que ser acompanhados por psicólogos. Jovens que já passaram por esse problema podem ter seu psicológico abalado e, portanto podem vir -a- ser um adulto problematizado. Nesse contexto, percebe-se que a adaptação da criança e a reeducação da mesma pode demorar e pode correr riscos, como a desistência do