projeto ambiental
MEIO AMBIENTE E SUA RELAÇÃO COM A SAÚDE HUMANA
Arnildo Korb. Professor Assistente do departamento de Enfermagem da UDESC,
Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e desenvolvimento UFPR.
Jônatas André Soares Claro. Enfermeiro.
Pós-Graduando em Saúde Pública pela UFRGS
A pesquisa realizada no município de Chapecó, SC, com 14 dos 28 conselheiros municipais de saúde no ano de 2009, de natureza exploratória e descritiva, teve caráter avaliativo e qualitativo. A coleta de dados ocorreu nos meses de agosto e setembro de 2009, mediante a aplicação de um formulário aos conselheiros. A pesquisa apontou que os conselheiros percebem a importância de sua representatividade no Conselho e asseguram estar exercendo com responsabilidade, assim como percebem a participação no Conselho como um processo de aprendizagem. Foram apontadas: dificuldades no exercício do Controle Social por faltar capacitação; limitações em estabelecer diálogos entre os conselheiros nas instituições que representam para as discussões e deliberações; limitações conceituais de saúde e de meio ambiente, mas percebeu-se o entendimento dos conselheiros quanto à relação da degradação ambiental com a saúde. O estudo demonstrou que há a necessidade de qualificar os representantes e os membros das instituições, pois a maioria deles desconhece o documento da Política Nacional de Saúde Ambiental. De maneira geral a democracia é um processo em construção/evolução, pois nesta o dissenso e o consenso fazerem parte, e é fundamental a compreensão de que o processo democrático é inacabado. O que é relevante nesse caso é termos a noção das interferências humanas no meio ambiente e das alterações nos padrões de algumas doenças. Relevante também é a noção da importância da participação e da representação política da sociedade na busca dos direitos e dos deveres para a melhoria das condições sócio-ambientais, e de um ideal de