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Nome: Lucas Barbosa
T:33c
1) Censura na música de Gilberto Gil e Chico Buarque Naquele ano de 1973, a música “Cálice” (Chico Buarque – Gilberto Gil), foi proibida de ser gravada e cantada. Gilberto Gil desafiou a censura e cantou a música em um show para os estudantes, na Politécnica, em homenagem ao estudante de geologia da USP Alexandre Vanucchi Leme (o Minhoca), morto pela ditadura. Ainda naquele ano, no evento “Phono 73”, festival promovido pela Polygram, Chico Buarque e Gilberto Gil tiveram os microfones desligados quando iriam cantar “Cálice”, por decisão da própria produção do show, que não quis criar problemas com a ditadura.
2) Manifestação dos Cem Mil
Foi permitida, depois de dias sangrentos, uma manifestação marcada para o dia 26 de junho, uma manifestação vigiada por mais de 10 mil policiais e que era composta por estudantes, artistas, religiosos e intelectuais pelas ruas do centro da cidade do Rio de Janeiro. Além de protestar contra a ditadura, os estudantes protestavam contra a privatização do ensino, na época, já sinalizada pelo governo. A passeata dos 100.000 iniciou às 14 horas, com cerca de 50 mil pessoas, número que dobrou em 1 hora. Depois da passeata, houve uma reunião entre o então presidente Costa e Silva e os universitários Franklin Martins e Marcos Medeiros, na qual foi solicitada a libertação de estudantes presos e o fim da censura.
3) Artistas plátiscos censurados
A reação à ditadura militar por parte da música e do teatro brasileiros enobrece o currículo de nomes como Chico Buarque, Caetano Veloso, Geraldo Vandré e José Celso Martinez Correa. Mas pouco se fala dos artistas plásticos que verteram para suas obras a angústia e o desalento impostos pelo regime, e que sofreram as consequências disso, sendo censurados ou mesmo presos e torturados. Militante, Sérgio Ferro, pintor e desenhista, ficou um ano encarcerado. Pintor, fotógrafo e líder estudantil, Antonio Benetazzo sofreu torturas e agressões