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ECONOMIA FAMILIAR, CONSUMO E ORÇAMENTO DOMÉSTICO
Vivianne da Silva Mendonça¹
Maria de Fátima Massena de Melo²
RESUMO
Modelos econômicos adotados no Brasil, caracterizados pela dependência externa e concentração de renda vêem ao logo dos anos contribuindo para a dificuldade de acesso aos recursos necessários para viabilizar a economia familiar e o orçamento doméstico. Em meio a tantas incertezas geradas pela economia, consumo excessivo e ausência da prática de planejar a administração dos recursos, que afetam diretamente a qualidade de vida dos grupos e das famílias a necessidade de reflexão sobre a economia familiar e o orçamento doméstico torna-se importante. O presente estudo constitui-se de uma investigação exploratória qualitativa, que utilizou a entrevista semi-estruturada como instrumento principal de coleta de dados. Analisando os resultados inferimos que as famílias possuem condições financeiras inadequadas, visto que, a renda média não é suficiente para atender as necessidades de uma família composta por quatro pessoas. Também percebemos que os cartões de crédito são facilitadores ao consumo. Considerando que a busca para a educação financeira é um processo complexo podese concluir que a desorganização na economia familiar das famílias está diretamente relacionada à falta de hábitos em elaborar o orçamento doméstico.

PALAVRAS-CHAVE: Desorganização financeira. Educação da/o consumidor/a.
Administração de recursos.
1 INTRODUÇÃO
Os modelos econômicos adotados no Brasil, caracterizados pela dependência externa e concentração de renda vêem ao logo dos anos contribuindo para a dificuldade de acesso aos recursos necessários para viabilizar a economia familiar, assim como o comportamento de consumo de indivíduos, grupos e famílias.
Para Magda Neves (2001), a criação da riqueza, renda e consumo por meio do mercado, tem substituído a ética da solidariedade pela ética da eficiência, dificultando alternativas democráticas e coletivas. Em nome da concorrência e graças