programacao
A economia globalizada e a tecnologia da informação colocam o mundo em uma situação de instabilidade constante, deixando a nós a única certeza possível: a certeza de mudanças radicais na forma de nos comunicarmos, de fazer negócios, gerenciar processos, nos educarmos, e nos relacionarmos. Qual é o papel do engenheiro neste novo contexto? Quais são as oportunidades que nos esperam? Quais os novos desafios? O que nos reserva o mercado de trabalho, e qual será nosso trabalho? A resposta a estas perguntas exige uma profunda reflexão sobre o caminho que percorremos até aqui, e sobre como devemos definir nossas metas para nos adequarmos à nova realidade imposta pelos desafios da sociedade moderna
Afinal, então, o que é mesmo um engenheiro químico? Para respondermos em uma única frase, e com certo grau de arrogância, poderíamos dizer que o engenheiro químico é uma espécie de “engenheiro universal”. Por possuir uma sólida formação em matemática, física, mecânica dos fluidos, transferência de calor e de massa, termodinâmica e cinética química e, sobretudo, devido à sua forte interação com os processos oriundos da aplicação da química, está apto a abordar um número mais diversificado de problemas do que os engenheiros mecânicos, civis e eletricistas. Estes problemas certamente vão muito além do que a palavra “químico” sugere no termo “engenheiro químico”. Em suma, o engenheiro químico é um profissional capaz de abordar e resolver problemas de engenharia onde aspectos físicos, químicos, e físico-químicos são relevantes tanto em termos de processo quanto de produto. Muito amplo? Bem, é por isso que somos “universais”.
Conquistas da engenharia química
Recentemente, o American Institute of Chemical Engineers (AIChE), compilou uma lista das “10 Maiores Conquistas da Engenharia Química” deste século. Entre os produtos envolvidos nesta lista, alguns se destacam por caracterizar o que entendemos como sociedade moderna, e constituem verdadeiros triunfos da