Programa de Saúde da Família
Ao iniciar a prestação de serviço em uma Unidade Básica de Saúde, através do PROVAB, e agora me constituindo como parte de uma equipe da ESF, eu pude presenciar uma total falta de uniformidade entre nós e a população sob nossa responsabilidade, gerando insatisfação por todas as partes. Na nossa realidade, a ESF não representa ações compatíveis com uma noção ampliada de saúde que englobaria tudo aquilo que possa levar a pessoa a ser mais feliz e produtiva, e falo aqui também de nós profissionais, indo além da somente prestação do serviço e absolutamente não se propõe a humanizar as práticas de saúde, buscando assim a satisfação do usuário pelo estreito relacionamento com a comunidade, estimulando-a ao reconhecimento da saúde como um direito de cidadania e, portanto, como uma forma de declaração de qualidade de vida.
Nesse contexto descrito agora, e inseridos no mesmo espaço físico de uma Unidade de Pronto-Atendimento, mal posso perceber e caracterizar a minha demanda separadamente da atenção terciária. Existindo essa possibilidade, talvez isso configurasse, também, uma nova concepção de trabalho, uma nova forma de vínculo entre os membros da minha equipe, diferentemente do modelo tradicional, permitindo maior diversidade das ações e busca permanente do consenso. Sob essa perspectiva, o nosso papel como profissionais de saúde seria aliarmo-nos à família no cumprimento da nossa sua missão, fortalecendo-a e proporcionando o apoio necessário.
Evidenciei ainda durante esses primeiros momentos, advinda desse