Programa de saúde da familia
A estratégia do PSF foi iniciada em junho de 1991, com a implantação do Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS). Em janeiro de 1994, foram formadas as primeiras equipes de Saúde da Família, incorporando e ampliando a atuação dos agentes comunitários. Prioriza as ações de promoção, proteção e recuperação da saúde dos indivíduos e da família, do recém-nascido ao idoso, sadios ou doentes, de forma integral e contínua.
Seu objetivo é reorganizar a prática da atenção à saúde em novas bases e substituir o modelo tradicional, levando a saúde para mais perto da família e, com isso, melhorar a qualidade de vida dos brasileiros. A atenção está centrada na família, a partir de seu ambiente físico e social, possibilitando uma compreensão ampliada do processo saúde/doença e da necessidade de intervenções que vão além da prática curativa.
Os princípios do Programa de Saúde da Família consistem em incorporar e reafirmar os princípios básicos do SUS- prestar assistência integral, humanizar as práticas de saúde através do vínculo entre os profissionais de saúde e população e fazer com que a saúde seja reconhecida como um direito de cidadania.
A equipe deve ser multiprofissional, ou seja, cada equipe do PSF é composta, no mínimo, por um médico, um enfermeiro, um auxiliar de enfermagem e de quatro a seis agentes comunitários de saúde (ACS). Outros profissionais - a exemplo de dentistas, assistentes sociais e psicólogos - poderão ser incorporados às equipes ou formar equipes de apoio, de acordo com as necessidades e possibilidades locais. Uma unidade de saúde da família pode atuar com uma ou mais equipes de profissionais, dependendo do número de famílias a ela vinculada. Recomenda-se que uma equipe seja responsável por uma área onde residam de 600 à 1000 famílias, com o limite máximo de 4500 habitantes.
Cada membro da equipe tem suas atribuições: o médico atende a todos os integrantes, independente de sexo e idade, desenvolve com os