Programa de Atividade Física para indivíduos com AVE e TCE

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE
Educação Física Adaptada I

PROGRAMA DE ATIVIDADE FÍSICA PARA PESSOAS COM AVE E TCE

Alexandra de Oliveira da Silva
Aline Santos de Almeida da Silva
Ana Jéssica Pinto
Gabriela Salerno
Larissa Fernandes
Lilian Bandeira
Marília Formis de Oliveira
Renata Chagas
Thiago Ribas Araújo
Valeria Venancio de Lemos

São Paulo
2013
Sumário

1. INTRODUÇÃO O acidente vascular encefálico (AVE) é caracterizado por sinais súbitos e desenvolvimento rápido de déficit neurológico focal e/ou global da função cerebral, com sintomas de duração igual ou superior a 24 horas, de origem vascular, provocando alterações nos planos cognitivo e sensório-motor, de acordo com a área e extensão da lesão (Adams, 2000). A prevalência do AVE é maior em idosos do sexo masculino, sendo principais fatores de risco a hipertensão arterial sistêmica, o tabagismo, diabetes mellitus, dislipidemia, outras doenças cardiovasculares, sedentarismo, obesidade, uso de contraceptivo oral, alcoolismo, síndrome metabólica por aumento de gordura abdominal, uso de cocaína e anfetaminas, histórico familiar de ocorrência de AVE, entre outros. Os principais sinais e sintomas indicativos de um AVE são a fraqueza repentina ou dormência da face, braços e/ou pernas, geralmente unilateralmente; confusão mental, dificuldade para falar e/ou compreender, engolir, enxergar com um ou ambos os olhos e caminhar, perda do equilíbrio e/ou coordenação, tontura, dor de cabeça intensa sem causa conhecida e diminuição ou perda da consciência (WHO, 2012).
Existem dois tipos de AVE, o Acidente Vascular Encefálico Isquêmico e o Acidente Vascular Encefálico Hemorrágico, sendo o primeiro decorrente de uma obstrução de um vaso sanguíneo, bloqueando o fluxo de sangue para as células cerebrais, representando 80% dos casos e o segundo o resultado da ruptura de um vaso,