Trabalho TCE
ADRIANA PATRICIA EGG SERRA
ANDRESSA SILVA PEREIRA
KYSY AMARANTE FISCHER
MATIAS FERNANDEZ GROSSO
TRAUMATISMO CRANIO-ENCEFÁLICO
Trabalho acadêmico apresentado à disciplina de Neuropsicologia, setor de Ciências Humanas Letras e Artes, graduação em Psicologia, Turma B, Universidade Federal do Paraná. Profª Drª Tatiana I. J. S. Riechi
CURITIBA
2015
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo fazer uma revisão bibliográfica sobre o tema do Traumatismo Crânio-encefálico (TCE) pelo viés da Neuropsicologia, investigando definição, resgate histórico da conceituação, dados estatísticos, diferenciação de outros distúrbios neurológicos associados à limitações cognitivas, aspectos fisiopatológicos e neuropsicológicos, bem como a questão da reabilitação de pacientes com TCE.
O TCE é definido como "qualquer agressão de ordem traumática que acarrete lesão anatômica ou comprometimento funcional do couro cabeludo, crânio, meninges, encéfalo ou seus vasos" (GAUDÊNCIO e MOURA LEÃO, 2013, p. 428).
Em estudo feito sobre o morbimortalidade por TCE no município de São Paulo em 1997 (KOIZUMI et al, 2000), os autores esclarecem que a coleta de dados epidemiológicos corretos sobre o TCE fica incompleta, pois para morbidades o referencial é a natureza da lesão (fraturas, luxações, ferimentos, contusões e envenenamentos) e para mortalidade o referencial passa a ser a causa externa (acidentes de trânsito, homicídios, quedas, suicídios, etc), não tornando claras, desse modo, as mortes por TCE.
Oliveira, Wibelinger e Luca (2005) trazem os seguintes dados estatísticos sobre o TCE no Brasil:
Entre as principais causas estão: acidentes automobilísticos (50%), quedas (21%), assaltos e agressões (12%), esportes e recreação (10%). No Brasil, anualmente meio milhão de pessoas requerem hospitalização devido a traumatismos cranianos, destas, 75 a 100 mil pessoas morrem no decorrer