PROGRAMA DE assistencia ao aleitamento materno
FISIOLOGIA DA MAMA
As glândulas mamárias constituem uma característica que distingue os mamíferos. Evoluíram como órgãos produtores de leite para nutrir a prole, que nasce em estado imaturo e dependente. A amamentação, além de alimentar e imunizar o filho produz involução uterina puerperal. A mama é um conjunto de tecido glandular, gordura e tecido conjuntivo fibroso, situada acima dos músculos peitorais da parede torácica ao qual está aderida por traves de tecido fibroso, os ligamentos de Cooper. Uma camada de tecido adiposo envolve toda a glândula, penetrando na mesma. Este tecido é que fornece a consistência típica da glândula mamária.
O tecido glandular é composto dos lóbulos (extremidade final dos lobos, produtores de leite) e dos ductos (conduzem o leite). Cada ducto, na proximidade do mamilo se dilata em forma de saco (seio lactífero), onde a secreção láctea se acumula antes da amamentação.
EMBRIOLOGIA MAMÁRIA
O tecido mamário humano começa seu desenvolvimento a partir da sexta semana de vida intra-uterina. A glândula mamária origina-se de um espessamento em fita da epiderme, a chamada linha mamária. Na fase embrionária, esta linha estende-se desde a base dos membros superiores (axilas) até a raiz dos membros inferiores, incluindo os grandes lábios da vulva. Até este momento não existem diferenças entre os sexos feminino e masculino. Entre as várias espécies de mamíferos o numero de glândulas pareadas varia muito, tendo relação com o tamanho da prole.
No ser humano, a partir da nona semana a linha mamária regride, deixando apenas dois botões na metade superior da parede torácica.
Com o desenvolvimento, no sexo feminino, penetra no mesênquima subjacente, formando 15 a 20 esboços epiteliais que se ramificam e se canalizam, indo formar os alvéolos e ductos, que mantêm contato com a linha mamária original na epiderme. Com a proliferação do tecido conjuntivo, forma-se o mamilo.
Em cerca de 1% dos casos podem permanecer