Progogine e o caos

Prigogine, Varella e Jantsch retratam a virada dos anos 70 em direção a uma mudança de paradigma. No paradigma antigo a vida era independente (isolada) do meio ambiente e estável. No novo a vida esta em interação com o meio num equilíbrio instável. Deixam de existir soluções isoladas e permanentes. As soluções são dependentes do meio e provisórias (e portanto adaptativas).
Prigogine e a ordem instável
Ganhador do Premio Nobel por sua realização. Prigogine desenvolveu uma extensão da termodinâmica que demonstra como a segunda lei (o universo tende a estabilidade da entropia) também permite a emergência de novas estruturas de ordem mais elevada a partir do caos. Este tipo de auto-organização gera estruturas dissipativas (a vida) que são criadas e mantidas através de intercâmbios de energia com o ambiente, em condições de não-equilibrio. Capra no livro “Teia da Vida” resume o pensamento de Prigogine como “Nos seres vivos, processos químicos não-lineares, e irreversíveis, geram ‘loops’ catalíticos, que por meio de ‘feedbacks’ repetidos e auto amplificados conduzem a instabilidades. Quando uma estrutura dissipativa alcança este ponto de instabilidade, chamado de ponto de bifurcação, um elemento de indeterminação entra na teoria. No ponto de bifurcação, o comportamento do sistema é inerentemente imprevisível. Novas estruturas de ordem e complexidade mais elevadas podem emergir espontaneamente. Então, a auto-organização, a emergência espontânea de ordem, resulta dos efeitos combinados do não-equilíbrio, irreversibilidade, ‘loops’ de ‘feedback’, e instabilidade”
Varela e a reação química de autogeração
A Autopoiese (do grego auto "próprio", poiesis "criação") de Varela e Maturana designa a capacidade dos seres vivos de produzirem a si próprios. A vida é caracterizado como uma rede fechada de produções moleculares (processos) em que as moléculas produzidas geram com suas interações a mesma rede de moléculas que as produziu. A conservação da autopoiese e da adaptação de