Professora

Argumentar
Você provavelmente já deve ter ouvido a expressão “fulano argumentou a favor da pena de morte”. Ou então “fulano não aceitou os argumentos contra a legalização do aborto”.
Será que os argumentos fazem parte do nosso cotidiano?
Pois é... Os argumentos fazem parte do nosso cotidiano. E são frequentemente utilizados em nosso meio social, seja para defender uma ideia ou ponto de vista, seja para rejeitar outros. Quer ver um exemplo?
Lendo o texto abaixo, poderemos refletir mais um pouquinho sobre esse assunto.

Pena de morte? "A pena de morte não é a solução mais adequada para a criminalidade no Brasil. Há inúmeros exemplos de países que adotaram essa forma de punição, e não alcançaram êxito algum na diminuição dos crimes. Além disso, um erro da justiça provocaria a morte de uma pessoa inocente. Será que vale a pena correr um risco tão grande?"
Observe que autor do texto acima faz uma escolha. Ele defende claramente a ineficiência da pena de morte: "A pena de morte não é a solução mais adequada...". Mas, não só isso! Ele apresenta também justificativas para sua escolha: "Há países que adotaram essa forma de punição e não alcançaram êxito...".

Ou seja, ele formula para defender sua opinião, para sustentar seu posicionamento, pois sabe que seu pensamento não é único, que existem diferentes formas de pensar e que, portanto, será questionado sobre o que o leva a pensar de tal modo.
Contudo, você ainda poderá pensar: argumentar, justificar nossas escolhas é realmente necessário? Bem, haverá situações em que argumentar será necessário, outras, nem tanto. Por exemplo, no caso de nosso primeiro exemplo: a convocação dos jogadores. Um técnico de uma seleção brasileira não poderá agir por conta própria, pois, nesse caso, trata-se de um assunto público, de interesse de muita gente. Logo, perante os torcedores, a mídia em geral, outros profissionais, ele não será bem visto se não explicar suas escolhas.
Mas, devemos confessar que a situação aqui é muito