Professora
DALY (2009, apud GIL-PEREZ et al, 2003, p. 129) coloca que “o crescimento é um aumento quantitativo de escala física; desenvolvimento, é a melhoria qualitativa ou o desdobrar de potencialidade”. Assim, podemos afirmar que o crescimento é um “ problema demográfico é o problema mais grave que a humanidade enfrenta, dada a enorme diferença de tempo que decorre entre o inicio de um programa adequado e o começo do decréscimo da população” (GIL-PEREZ et al, 2003, p. 131). ALMEIDA FILHO E SANTANA (2003, p. 334) colocam que, dentre os principais fatores que se supõem diretamente associados ao estado de saúde das populações urbanas, destaca-se a densidade demográfica, tomada principalmente como elemento mediador entre certos determinantes sócio-econômicos e diversos quadros patológicos.
Pode-se então afirmar que está havendo uma queda na qualidade de vida da população trabalhadora que está submetida ao crescimento demográfico das grandes cidades. Com relação a este fato, de acordo com ROCHA e FERNANDES (2008, p. 24), dois aspectos são relevantes dentro do conceito de qualidade de vida: a subjetividade, que considera a percepção da pessoa sobre o seu estado de saúde e sobre os aspectos não médicos do seu contexto de vida; e a multidimensionalidade, que se refere ao reconhecimento de que o construto e composto por diferentes dimensões.
Vários profissionais estão sendo afetados com a má qualidade de vida das grandes cidades. O docente vem a ser um deles, que com o decorrer dos anos passou a ser alvo de estudo para entender este profissional que a cada dia mais estão sendo afetados diferentes “estressores psicossociais, alguns relacionado a natureza de suas funções, outros relacionados ao contexto institucional e social de onde estas são exercidas” (CARLOTTO, 2002, p. 21). Ao ficar muito tempo exposto a esses estressores psicossociais o docente pode vir a ter o estresse que pode ser definido de acordo com REINHOLD (1996, apud GOULART JUNIOR e LIPP,