professora ana cristina
Conheça 4 ferramentas que dificultam o rastreamento na internet
Veja dicas para escapar da vigilância e garantir mais privacidade
08 de Julho de 2013 | 11:45h
Em janeiro deste ano, 2,3 bilhões de telefonemas e e-mails enviados por brasileiros foram espionados pelo governo norte-americano. Esta é a denúncia mais recente de Edward Snowden, o ex-funcionário da CIA que vazou o esquema de monitoramento dos Estados Unidos.
Divulgação
Segundo documentos da Agência Nacional de Segurança, aos quais teve acesso o jornal O Globo, o Brasil era alvo prioriário da espionagem ao lado de China, Rússia, Irã e Paquistão. Empresas instaladas em território nacional e pessoas em trânsito por aqui também teriam sido vigiadas.
O suposto monitoramento irritou o governo brasileiro, que promete cobrar explicações à Casa Branca. "Agora a história mudou de patamar", disse o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, ao Estadão. Caso os americanos não forneçam as informações necessárias, a Polícia Federal poderá ser acionada. Diante da polêmica, listamos quatro alternativas para minimizar a vigilância na internet e garantir mais privacidade. Confira abaixo um combinado de dicas pensadas pelo Olhar Digital e por Rainey Reitman, diretora de ativismo da
Electronic Frontier Foundation (EFF).
TOR: Nós já falamos bastante sobre o TOR, o The Onion Router, em nosso especial sobre a Deep Web. Trata-se de uma ferramenta poderosa de navegação anônima, que torna o usuário virtualmente irrastreável. Entretanto, ele é muito lento e requer voluntários para servir como 'nós' do sistema.
Para funcionar, o TOR precisa de usuários funcionando como nós do meio do caminho dos dados, que é relativamente seguro por transmitir apenas informações encriptadas. Entretanto, também é necessário o nó final, que transmite a resposta da solicitação do usuário, que pode ser rastreado e ligado a possíveis ações ilegais