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Uma delas refere-se ao equilíbrio químico, é possível deduzir se uma reação ocorrerá espontaneamente ou não a partir do cálculo da variação da energia de Gibbs(o que envolve conceitos de entalpia e entropia).
Cineticamente, é possível deduzir se uma reação é rápida ou lenta a partir do cálculo da energia de ativação. A relação entre a energia de ativação e a velocidade da reação é inversa e exponencial.
Podemos tomar um exemplo bioquímico:
Imagine a reação global que ocorre quando respiramos, que tranforma glicose(composto complexo) e oxigênio em água e gás carbônico. Glicose fora dos sistemas orgânicos em presença de oxigênio não se converte em água e gás carbônico, logicamente que a reação é a mesma, é uma reação espontânea, que libera inclusive grande quantidade de energia(lembre-se de que esta energia liberada é utilizada por nós, para mantermos nossa funções vitais). A diferença entre as duas situações é a VELOCIDADE das reações, dentro do nosso organismo, temos ENZIMAS, que CATALISAM esta reação (lembre-se de que um catalisador é capaz de aumentar a velocidade de uma reação, mas NUNCA deslocar o equilíbrio, ou seja, um catalisador não é capaz de tornar uma reação não-espontânea em espontânea).
É bastante compreensível que a velocidade de reações de compostos complexos sendo convertidos em compostos simples(que são bastantes espontâneas, pois liberam grande quantidade de energia), tenham uma grande barreira de ativação, o que diminui em muito sua velocidade. Se esta conversão ocorresse em alta velocidade, não estaríamos aqui, afinal somos feitos de moléculas altamente