Produção Textual

1. Você concorda com a afirmação de que "só existe língua se houver seres humanos que a falem"? Justifique. 2. Você acredita que o preconceito linguístico é algo existente? Justifique. 3. Qual é a diferença entre língua e gramática normativa? 4. Por que a língua precisa ser comparada a um rio caudaloso e não a um igapó?

Respostas :1) O propósito de existência de uma língua é a comunicação. Só existe comunicação se houver a presença de, ao menos, duas partes: de um lado, o emissor, ser que deseja transferir uma mensagem; do outro, um receptor, o qual receberá a mensagem transmitida pelo primeiro. Sendo assim, podemos concluir que, se não houver pessoas com intenções comunicativas, não há motivo para a existência de uma língua.

2) Resposta pessoal. Eis uma possibilidade: Sim. No dia a dia, é possível observar que as pessoas que não utilizam a modalidade culta da língua portuguesa são, muitas vezes, tratada de um modo diferenciado daquelas que a utilizam. Um exemplo bastante claro se dá quando alguém fala “probrema”, no lugar de “problema”. Normalmente, o uso daquela variação desperta o riso por parte daqueles que a ouvem. Em termos sociais, quem não domina a variação culta da língua tem dificuldade para ler um contrato ou compreender as leis vigentes em nosso país; textos estes que são escritos no português padrão (modalidade culta). Este fato também demonstra o quanto aqueles que não dominam a modalidade culta são marginalizados.

3) A língua é uma forma de promover a comunicação através da oralidade ou através do texto escrito. O fato de haver seres que fazem uso da língua que são de diferentes regiões, diferentes idades, ou de diferentes graus de escolarização, faz com que a língua se manifeste de diversas formas, as quais chamamos de variações linguísticas. A gramática normativa não representa toda a língua, ou melhor, todas estas variações. Ela trata-se de um livro que contém as regras de uma dessas inúmeras formas através das