produção mais limpa estudo de caso
A produção em larga escala proposta como meta para o segmento industrial mundial fez com que, por muito tempo, não houvesse a devida atenção a aspectos que impactam direta e indiretamente ao meio ambiente.
Durante décadas o processo de degradação ambiental cresceu vertiginosamente, acreditando-se que o crescimento econômico, por si só, proporcionaria melhores condições de vida para a sociedade. Contudo, observou-se que o crescimento econômico descontrolado estava causando danos irreparáveis aos ecossistemas e que estes danos, a médio e longo prazos, tornariam o conjunto de ecossistemas inabitáveis a espécie humana.
Tal contexto foi evitado, pois a sociedade passou a exigir da indústria a adoção das melhores técnicas, não sendo suficiente somente atender a determinados padrões ambientais, isso porque a sociedade está, cada vez mais, tomando consciência de que a variável ambiental é importante e que ela diz respeito a todos, não somente a um segmento ou uma parcela da população.
A partir de então, buscou-se a integração de práticas socialmente responsáveis e ambientalmente corretas associadas às técnicas tradicionais de produção e de gestão do setor industrial, dado o anseio da sociedade de consumir produtos livres de desperdícios e ou efeitos danosos ao meio ambiente.
Foi a partir daí que buscou-se concretizar novas tecnologias de produção, visando melhoria da qualidade ambiental, além de reduzir custos e atender as novas expectativas do consumidor. Surge então a Produção Mais Limpa, cuja metodologia propõe aplicação continuada de uma estratégia ambiental preventiva e integrada aos processos e produtos, a fim de aumentar a eficiência e reduzir os riscos a sociedade e ao meio ambiente, além de minimizar os desperdícios, reduzir custos, e alavancar o potencial inovador da organização, visando ganhos de competitividade e, a otimização dos processos industriais.
De maneira geral, verifica-se a consolidação da metodologia de Produção Mais Limpa
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