Produção enxuta
Desde o início da evolução manufatureira, os produtos eram geralmente feitos um de cada vez por produtores artesanais, o que gerava um item muitas vezes sofisticado e de boa qualidade, mas essa forma de produção era cara demais para a maioria das pessoas e começou a tornar-se inviável comercialmente. Após a Primeira Guerra Mundial, empresários norte-americanos como Henry Ford foram pioneiros em um método de produção que ficou conhecido como Produção em Massa. Este tipo de processo produtivo utilizava-se de trabalhadores pouco, ou nada qualificados para o serviço, que manufaturavam os produtos em máquinas dispendiosas, o que comprometia a inovação dos mesmos, mantendo-os com um mesmo padrão pelo maior tempo possível.
Com a linha de montagem de Ford, pudemos constatar a substituição da produção manufatureira, dando início a um processo de industrialização que se tornou uma das principais fontes de renda da economia mundial: a indústria automobilística. Porém, juntamente com essa capacidade produtiva, veio também uma competição cada vez mais acirrada entre as empresas desse setor.
Posteriormente, esse processo de produção foi copiado pelos europeus, que não se preocuparam em fazer uma abordagem crítica sobre o método para tentar encontrar formas de melhorá-lo. No entanto, os japoneses foram aos Estados Unidos com um propósito diferente, o de aprender para melhorar. Um engenheiro japonês chamado Eiji Toyoda, acabou por entender o sistema de produção americano e encontrou possibilidades de melhoria. Com os conhecimentos que adquiriu, e tendo em vista a limitação do cenário japonês após a Segunda Guerra Mundial, Toyoda estabeleceu um novo método produtivo para a fábrica de sua família, a Toyota, e com ajuda de um maquinário adquirido nos Estados Unidos, a Toyota iniciou um modo enxuto de se pensar a produção, reduzindo lotes e custos de estocagem e aumentando a diversidade e a qualidade dos produtos.
2. Revisão de literatura
Do latim productĭo, o