Produção de textos
“A escola e o ensino da língua padrão”
RESENHA
1- Problemas na escrita de textos na escola e o papel do professor na minimização das dificuldades dos alunos.
2- O ensino da língua padrão na escola.
3- Tipos de gramática, segundo Possenti.
4- Exemplos e comentários a respeito de gramática internalizada observada na fala de seus alunos. A produção de textos não se refere unicamente em redações produzidas pelos alunos, mas sim num conjunto de idéias orais e escritas, consideradas como o espaço de interlocução tanto na produção de redações como também em cartas, bilhetes, anotações em diários e até mesmo no diálogo entre os alunos, pais, professores, etc. Com referência aos problemas na escrita de textos na escola, Ramos (1991) apresenta vários diagnósticos, como até mesmo o seu enunciado dependendo a forma de sua colocação exposta pelo avaliador, onde conseqüentemente, poderão ocorrer vários tipos de erros, isso pelo fato de um único enunciado. Para Brito (1991) há duas razões para tais diagnósticos: além de reinterpretar análises anteriores, expõe uma face oculta do processo de interação em sala de aula. Brito define a escrita como “alocução” e postura “alocutário”, podendo interferir indiretamente no locutor, onde este alocutário considerado como autoritário consolidaria tudo aquilo que o aluno recebeu da escola. Brito diz ainda que a imagem que o estudante cria do interlocutor pode interferir no caráter repressivo e valorativo da escola, sentindo-se reprimido negando então sua capacidade lingüística oral. A partir desse diagnóstico podemos ressaltar quatro pontos:
1. A posse por parte do aluno de uma imagem distorcida do que seja a norma culta;
2. A negação da capacidade lingüística oral do aluno;
3. O caráter repressivo da escola que impede o aprendiz de assumir o papel de sujeito na interlocução leitor/texto; e
4. O caráter valorativo da escola, materializado pela atividade de avaliador desempenhada pelo professor que, ao