Produção de soros e exemplos de vacinas
O processo de produção de todos eles segue o mesmo padrão. O veneno é introduzido no organismo de um cavalo, que reage desenvolvendo anticorpos. A utilização incorreta do produto pode ser evitada com ajuda do diagnóstico de um especialista, já que o veneno de diferentes gêneros precisa ser combatido com diferentes tipos de soro. 1. Extração da peçonha: é preciso manusear o animal peçonhento com cuidado, pois o risco de ser picado é maior (cobra). 2. Desidratação e Cristalino do veneno (liofilização): Onde é encaminhado para uma sala de processamento e passará por uma centrífuga, onde as impurezas (como muco ou células de sangue) serão removidas. Em seguida, o veneno é colocado em frasco e levado para um refrigerador, onde ficará a uma temperatura de 20°C negativos. A substância, então, é transformada em vacina. 3. Veneno (ou antígeno) liofilizado é diluído e injetado em cavalos em doses controladas (hiperimunizacão). Esse procedimento não envenena o cavalo contaminado, apenas estimula que ele produza anticorpos. Pois o mesmo é excelente produtor de anticorpos. Processo que dura cerca de 40 dias. 4. Quando o teor de anticorpos atinge o nível desejado, retira-se sangue do animal (sangria) em duas etapas, com intervalo de 48 horas (cerca de 15 litros = 500 Kg do animal). 5. O produto final é obtido a partir da purificação e concentração do plasma sanguíneo do cavalo, ou seja, soro antiofídico. 6. Finalmente são realizados testes de qualidade que verificam: * Quantidade de anticorpos presentes no soro (atividade biológica); * Eventuais contaminações que possam ter ocorrido no processo (esterilidade); * Testes físico-químicos para avaliar as propriedades do soro; * Testes de segurança para o uso humano (inocuidade).
EXEMPLOS DE VACINAS:
VACINAS INATIVADAS
É composta por vírus ou bactérias mortos inativados por processos químicos ou físicos, após replicações em meios específicos. Esse tipo