Produção de Hidrogênio a partir da reação de Ácidos em Metais
Introdução Teórica
O hidrogênio é o elemento mais simples e mais abundante no universo porém, é difícil de encontra-lo na crosta terrestre, sendo que é encontrado ligado a outros elementos. Seu átomo é constituído por um próton e um elétron.
Além dessa forma os átomos de hidrogênio podem possuir também em seu núcleo um nêutron, formando o isótopo deutério, ou dois nêutrons, formando o isótopo trítio. A forma mais estável deste elemento é o gás hidrogênio H2.
Este é um elemento único, que foi até mesmo separado na tabela periódica por possuir muitas semelhanças e diferenças a outros elementos de diferentes famílias. Por sua natureza eletronegativa é muitas vezes colocado no Grupo 1 juntamente aos metais alcalinos, mas, analisando, este pode aceitar um elétron e formar um íon mononegativo, então, assemelha-se também aos halogênios[1].
O crescimento populacional e o avanço de tecnologias, tem causado aumento na demanda de energia, e isso, tem preocupado muito pesquisadores a nível mundial, já que as fontes de combustíveis fósseis são esgotáveis e tem decrescido rapidamente, e a queima desses combustíveis aumentam as consequências do efeito estufa. Por isso é tão importante o desenvolvimento de combustíveis alternativos, e nesse contexto o hidrogênio tem se mostrado promissor. Além de muito efetivo, os processos que utilizam o hidrogênio como combustível são limpos - na maioria das vezes (por conversão a vapor de metano; conhecida como SRM, ou steam reforming of methane; por exemplo, geraria CO2, porém ainda em menor quantidade do que a queima da gasolina)[2] - tendo como consequência produção de água.
O principal impedimento em sua comercialização é o alto custo desses processos. Uma alternativa é a produção do hidrogênio por fontes renováveis, utilizando por exemplo luz solar em células fotovoltaicas para eletrólise da água e fermentação[3]. Algumas das aplicações atuais do hidrogênio