Produção de cimento
a) PEDREIRA
As matérias-primas (calcários, margas, etc.), após extração nas pedreiras, são trituradas e passam por uma primeira fase de homogeneização (pré-homo).
MOAGEM DE CRU
Aquelas matérias - primas, com a eventual adição de corretivos (areias, cinzas de pirite, calcários de alto teor, etc.), são simultaneamente secas e moídas até à obtenção de um pó muito fino (cru ou farinha), que é depois armazenado e homogeneizado.
MOAGEM DE CARVÃO
São vários os combustíveis utilizados na indústria cimenteira, mas os mais comuns são o carvão e o coque de petróleo. Qualquer destes combustíveis necessita de uma moagem preliminar, de modo a permitir a sua injeção e ignição no interior do forno, assegurando e otimizando o perfil térmico.
COZEDURA
Um tratamento térmico adequado transforma a farinha num produto intermédio - o clínquer - no qual já é possível encontrar os constituintes mineralógicos do cimento.
A farinha, saída dos silos de homogeneização, entra num permutador de calor (torre de ciclones) em contracorrente com os gases quentes provenientes do forno, iniciando-se o processo de descarbonatação.
De seguida, no forno cilíndrico rotativo (tubo ligeiramente inclinado para facilitar o deslizamento da farinha no seu interior), onde a temperatura atinge valores superiores a 1500º C, ocorre a cozedura (clínquerização) da farinha, dando origem ao clínquer. Este é então arrefecido bruscamente para estabilização da sua estrutura e recuperação parcial da energia térmica.
Tendo em conta o seu modo de formação, o clínquer é, portanto, uma rocha ígnea artificial e o principal constituinte do cimento.
Os gases quentes que saem da torre de ciclones são despoeirados antes de serem reenviados à atmosfera.
MOAGEM DE CIMENTO
A moagem muito fina do clínquer com um regulador de presa ( o gesso ) e outros eventuais aditivos ( "filler" calcário, cinzas volantes, escórias siderúrgicas, etc.) vai dar origem aos diversos tipos de cimento, de acordo com as