ANA LISE DESAFIOS E ME TODOS
1) O que há a dizer de uma imagem que parece
“naturalmente” legível?
2) Será que a análise da imagem corresponde às intenções do autor?
3) Não seria a imagem da ordem do afetivo e do emotivo, e não do intelecto?
O que há a dizer de uma imagem que parece “naturalmente” legível?
• Imagem – linguagem universal;
• O aprendizado cultural da imagem é natural
(universalidade afetiva da imagem), não a sua leitura; • Aprendemos a ler imagens ao mesmo tempo em aprendemos a falar;
• Diferença entre reconhecer e interpretar, ou seja, o simples reconhecimento não nos fornece as chaves para a interpretação das imagens.
Imagens – grutas de Lascaux
Toda imagem, no domínio das representações visuais, apresenta múltiplas camadas: subjetivas, sociais, estéticas, antropológicas e tecnológicas.
A primeira lição a ser incorporada é que essas camadas estão contidas no interior da própria
imagem.
Será que a análise da imagem corresponde às intenções do autor?
• Imagem – produção consciente e inconsciente de um sujeito / obra concreta e perceptível / leitura que mobiliza um espectador;
• O autor não domina toda a significação que a imagem produz;
• Analisar uma imagem não é tentar descobrir as
“intenções” do autor;
Não seria a imagem artística da ordem do afetivo e do emotivo, e não do intelecto?
• ARTES – dependente mais da expressão do que da comunicação;
• ARTE X CIÊNCIA (abordagem da imagem pelo conhecimento – sociológico ou semiológico);
• Como analisar imagens???
• Por que analisar imagens???
Como analisar imagens?
• Devemos nos colocar do lado da recepção;
• Decifrar as significações que a suposta
“naturalidade” aparente da imagem implica, compreendendo o que ela significa aqui e agora;
• Separar o que é pessoal do que é coletivo;
• Estudar o histórico da mensagem visual;
• Ter um projeto de estudo da imagem;
Por que analisar imagens?
• A experiência de desmontar e remontar imagens é recriar uma nova imagem;
• A prática da análise aumenta o prazer