Produto inelástico
De junho para julho, subiram os preços de combustíveis e lubrificantes (0,17%) e de produtos de padaria (0,54%). No mesmo período, foram registradas quedas nos itens de açougues (-0,54%), feiras (-2,05%) e no setor de eletroeletrônicos (-1,76%).
No acumulado de 12 meses, a alta de 5,18% do IPV é resultado principalmente da elevação nos preços de açougues (17,71%), combustíveis (12,48%), padarias (9,32%) e feiras (8,04%). No mesmo período, os eletroeletrônicos caíram 9,85%.
Setores
Os preços de produtos alimentícios nas feiras completaram cinco meses consecutivos de queda em julho. A retração no mês foi puxada pela variação das verduras (-6,83%), legumes (-4,44%) e frutas (-0,16%). Segundo a Fecomercio-SP, o resultado de julho demonstra que, após as instabilidades climáticas no começo do ano, os produtos in natura mantêm trajetória de realinhamento dos preços.
Nos açougues, houve quedas mensais consecutivas nos preços, o que tende a ser freado com o avanço das exportações. No segmento das padarias, a alta de julho foi impulsionada principalmente pelo aumento do preço dos frios e dos laticínios.
No caso dos combustíveis, a elevação nos últimos 12 meses aponta um descompasso entre a oferta menor de etanol e a demanda impulsionada pelo aumento da frota de veículos flex, de acordo com avaliação da Fecomercio-SP.
Já entre os eletroeletrônicos, a queda nos últimos meses é resultado da valorização do real ante o dólar, uma vez que os insumos importados utilizados na cadeia produtiva de