PRODUÇÃO Para a produção em escala industrial de uma vacina de DNA para raiva, primeiramente é inserido o gene de interesse, produtor de uma proteína imunogênica em um vetor bacteriano (plasmídeo). Depois vai ser estabelecida a linhagem celular a ser utilizada para a produção e purificação do plasmídeo para a geração de um banco de células referência (BCR) visando estar dentro dos padrões de controle de qualidade para os posteriores testes clínicos. Depois de determinado o microorganismo, nesse caso a E. coli DH5α transformada com o plasmídeo de interesse, a bactéria será cultivada a 37ºC em meio LB agar contendo um marcador antibiótico de seleção. Depois da verificação do plasmídeo na cultura bacteriana, irá ser transferido para um meio LB líquido de maior volume para expansão celular. Alíquotas das células transformadas serão armazenadas a -70ºC ou em nitrogênio líquido, terminando assim a primeira fase de produção, estabelecimento do BCR. O pré-inóculo é preparado com uma alíquota do BCR rapidamente descongelada a 37ºC e inoculada assepticamente em meio LB com antibiótico em agitação constante. Durante a fase exponencial de crescimento, é transferido para um meio LB de maior volume até que alcance a escala desejada, chegando a um fermentador de 50L podendo atingir um volume ainda maior de acordo com os resultados obtidos. As condições de pH, temperatura, aeração, formação de espuma, metabólitos indesejados tem que ser monitoradas constantemente para garantir a otimização do processo, visando a obtenção de uma expressão significativa do imunógeno. No final da fase exponencial as células são coletadas e armazenadas novamente a -70ºC ou nitrogênio líquido. O próximo passo seria a recuperação de DNA pela lise em meio alcalino, onde as células seriam descongeladas e resuspensas em um tampão específico. Após a devida homogeneização, o tampão de lise é adicionado e incubado a temperatura ambiente por 10 minutos. Após a incubação, o tampão de neutralização é