PRODI RESUMO 5 PLANEJAMENTO DA CAPACIDADE
ADM1032 - GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES I Período 2009.1 Prof. Sales Vidal
GESTÃO DA CAPACIDADE A LONGO PRAZO APO / SLACK / CHAMBERS / JOHNSTON
Após decidir sobre a integração vertical (nível de verticalização ou horizontalização) da empresa e a localização de suas instalações na rede de operações produtivas, o próximo conjunto de decisões diz respeito ao tamanho ou à capacidade de cada parte da rede. Aqui trataremos da capacidade a longo prazo.
NÍVEL ÓTIMO DE CAPACIDADE
Consideremos uma determinada instalação de manufatura de aparelhos de ar condicionado que opere com uma capacidade de 800 unidades por semana. Com níveis de atividade abaixo deste, o custo médio de produção de cada unidade aumentará, porque os custos fixos da fábrica estarão sendo cobertos por menor número de unidades produzidas.
Os custos totais de produção da fábrica têm alguns elementos fixos – elementos de custo que independem da quantidade produzida. Outros custos são variáveis – são os elementos de custo que a fábrica tem para cada unidade produzida. Juntos, os custos fixos e variáveis abrangem o custo total de qualquer nível de output. Dividindo este custo total pelo nível de output, teremos o custo teórico médio de produção de unidades para aquela taxa de output (linha maior no gráfico abaixo).
$/un CURVA PARA FÁBRICA DE 600 un/sem CURVA PARA CURVA PARA (real) CURVA PARA 1000 un/sem FÁBRICA DE 800 un/sem (real) 800 un/sem (real) (teórica)
Q
Na prática, a curva de custo médio real pode ser diferente da curva teórica, por diversas razões:
a) os custos fixos não são todos incorridos de um uma vez quando a fábrica começa a operar. Ocorrem em vários momentos – chamados de pontos de quebras de custos fixos – à medida que o volume de produção aumenta. Isto torna mais descontínua a suave curva teórica de