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Quando se fala em Software Livre o que você imagina? Um programa grátis? Sem bloqueios? Um programa de qualidade inferior? Se você pensou nestas hipóteses está de certa forma enganado, mas infelizmente você não é o único. Alguns mitos precisam ser desvendados quando falamos em Software Livre.
Segundo a Free Software Foundation (Fundação para o Software Livre), é considerado livre qualquer programa que pode ser copiado, usado, modificado e redistribuído de acordo com as necessidades de cada usuário.
As 4 liberdades básicas associadas ao software livre são: * A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito (liberdade nº 0); * A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as suas necessidades (liberdade nº 1). Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade; * A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu próximo (liberdade nº 2); * A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie (liberdade nº 3). Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade.
Em outras palavras, o Software é considerado livre quando atende a esses quatro tipos de liberdades definidas pela fundação. Nada impede que um desenvolvedor cobre pelas modificações feitas, pois há custos como em qualquer outra atividade, porém a diferença está na filosofia do Software Livre, a qual visa o espírito de liberdade e não o lucro.
A FSF é uma organização fundada em 1985 por Richard Stallman, considerado o pai do Software Livre. Stallman sempre foi contra softwares proprietários, ou seja, programas que não permitem aos usuários alterar seu código-fonte para modificar programa — não importando se ele for gratuito ou pago. Também é de criação de Stallman o projeto GNU, que junto do kernel desenvolvido por Linus Torvalds formaria mais tarde o sistema operacional Linux.
Para garantir os mesmos direitos de distribuição entre