Proclamação da República
Após a abolição da escravidão o PRP passou a receber ainda mais apoio de fazendeiros. Fazendeiros, religiosos e militares estavam insatisfeitos com o imperador, juntos fizeram a proclamação da república.
Além da insatisfação dos escravistas que não receberam suas indenizações havia a questão religiosa e militar contra o Imperador. Questão religiosa: o imperador tinha o poder de beneplácito, ou seja, vetar ordens do Papa aos bispos, e D. Pedro fez uso desse poder chegando a prender bispos por desobediência a ele. Isso fez com que a monarquia perdesse o apoio da Igreja.
Questão militar: A convivência com soldados argentinos e uruguaios na Guerra do Paraguai fez com que os militares brasileiros simpatizassem com o ideal republicano. Os soldados estavam revoltados com os métodos cruéis de punição do exército monarquico. O Ministro da Guerra proibiu que oficiais dessem entrevistas manifestando suas opniões sobre o governo. No Rio Grande do Sul oficiais de alta patente desobedeceram essa proibição. O Marechal Deodoro da Fonseca se recusou a punir seus subordinados e por isso o Ministro da Guerra demitiu Deodoro.
Deodoro viajou até o Rio de Janeiro para se encontrar com a mocidade militar e entregar uma carta a D. Pedro II em sua defesa.
Representantes do PRP aproveitaram a presença de Deodoro e espalharam o boato de que Deodoro e outros militares seriam presos, acusados de serem republicanos e condenados a trabalhos forçados.
Temendo ser considerado traídor do rei Deodoro traíu o rei. Com apoio de militares Deodoro demitiu o primeiro-ministro em 15 de novembro de 1889 e mandou D. Pedro II abandonar o país.
O Marechal Floriano Peixoto prendeu o Primeiro-Ministro Visconde de Ouro Preto e se aliou a Deodoro. Deodoro se tornou o primeiro presidente e Floriano o primeiro