Proclamação da República do Brasil
No dia 15 de novembro de 1889, um grupo de republicanos solicitou ao Marechal Deodoro da Fonseca que cercasse o palácio em que se reunia o gabinete de ministros, presidido pelo ministro Visconde de Ouro Preto e o derrubasse do poder, fato que ocorreu no mesmo dia, de forma inconstitucional. Caíra o governo, mas a monarquia continuara.
Dom Pedro II reuniu-se, então, com os políticos do partido majoritário para constituir um novo governo. Foi escolhido Gaspar da Silveira Martins, adversário do Marechal Deodoro. Este, indignado, e sentindo-se injustiçado pelo Imperador, assinou o documento que proclamava a República, na noite do dia 15 de novembro de 1889, tornando-se, deste modo, o primeiro presidente brasileiro.
A República Federativa do Brasil, contudo, foi proclamada provisoriamente. Havia a necessidade do pronunciamento definitivo da nação, livremente expressado pelo voto popular, conforme a Constituição brasileira determina. O plebiscito para "referendar" a República foi convocado somente em 1993, ou seja, 104 anos depois de esta ter sido proclamada.
Proclamação da República do Brasil
A Proclamação da República Brasileira foi um levante político-militar ocorrido em 15 de novembro de 1889 que instaurou a forma republicana federativa presidencialista de governo no Brasil, derrubando a monarquia constitucional parlamentarista do Império do Brasil e, por conseguinte, pondo fim à soberania do imperador Pedro II. Foi, então, proclamada a República dos Estados Unidos do Brasil.
A proclamação ocorreu na Praça da Aclamação (atual Praça da República), na cidade do Rio de Janeiro, então capital do Império do Brasil, quando um grupo de militares do exército brasileiro, liderados pelo marechal Deodoro da Fonseca, destituiu o imperador e assumiu o poder no país.
Foi instituído, naquele mesmo dia 15, um governo provisório republicano. Faziam parte, desse governo, organizado na noite de 15 de novembro de 1889, o marechal