Processos e lubrificantes alternativos para extrusão a frio
Celio Caminaga Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Engenharia Mecânica Departamento de Engenharia de Materiais C.P. 6122 - 13083-970 – Campinas – SP - Brasil celioc@fem.unicamp.br Rafael Lopis da Silva Issii Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Engenharia Mecânica Departamento de Engenharia de Materiais C.P. 6122 - 13083-970 – Campinas – SP - Brasil 009671@apollo-11.fem.unicamp.br Sérgio Tonini Button Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Engenharia Mecânica Departamento de Engenharia de Materiais C.P. 6122 - 13083-970 – Campinas – SP - Brasil sergio1@fem.unicamp.br Resumo: O processo de extrusão a frio de aços é altamente importante para a manufatura industrial, devido à ótima qualidade dimensional, geométrica e superficial dos produtos obtidos. A lubrificação tem um papel fundamental na extrusão a frio de aços, desde que lubrificantes eficientes previnam o contato metálico direto entre a peça extrudada e as ferramentas, com significativa redução das forças de extrusão e do desgaste das ferramentas. Geralmente a lubrificação é representada pelas camadas de fosfato (zinco ou magnésio) adicionadas aos tarugos e associadas a um sabão de estearato de sódio ou de cálcio. Também podem estar associadas a um lubrificante à base de bissulfeto de molibdênio (MoS2). A proposta deste trabalho é desenvolver um processo alternativo de lubrificação para extrusão a frio associado a lubrificantes, também alternativos, que sejam menos poluentes e apresentem resultados similares em termos de força de extrusão. Para tanto, foram analisados quatro lubrificantes, sendo um óleo mineral e três óleos sintéticos. Esses foram associados a dois procedimentos de lubrificação, duas condições metalúrgicas do material e três condições de acabamento superficial do tarugo. Os resultados foram comparados aos obtidos nas mesmas condições com os lubrificantes tradicionais, em termos de força de