Processos químicos biologicos
Por causa de seus muitos usos, a amônia é um dos produtos químicos inorgânicos mais bem produzidos. Existem inúmeras plantas de produção de amônia em larga escala em todo o mundo, produzindo um total de 131 milhões de toneladas de amônia em 2010. A China produziu 32,1% da produção mundial, seguida pela Índia, com 8,9%, Rússia com 7,9%, e os Estados Unidos com 6,3%. 80% ou mais do amoníaco produzido é utilizado para fertilizar as colheitas agrícolas. O amoníaco também é utilizado para a produção de plásticos, fibras, explosivos e intermediários para corantes e produtos farmacêuticos.
Antes do início da Primeira Guerra Mundial, mais amoníaco foi obtido por destilação a seco dos vegetais e produtos de origem animal azotado; pela redução de ácido nitroso e nitritos com hidrogénio, e também a partir da decomposição dos sais de amónio por hidróxidos alcalinos ou por cal viva, o sal mais usado geralmente sendo o cloreto (sal-amoníaco).
Hoje, mais amoníaco é produzido em larga escala pelo processo de Haber-Bosch com capacidades de até 3300 toneladas métricas por dia.
Muitas foram as tentativas de se sintetizar a amônia já no século XIX. Estes fracassos acabavam por mostrar uma impossibilidade de se conseguir a reação. Entretanto, com o desenvolvimento da Termodinâmica e da Cinética, principalmente os estudos de catálise, aumentavam também as esperanças. Talvez seja mais interessante começar a história em 1884 com o estudo cinético de William Ramsay (1852-1916) e Sidney Young (1857-1937) da decomposição da amônia sobre um filamento de ferro aquecido a 800 °C, produzindo H2 e N2. Observaram que no final restavam traços de NH3, porém não se observava nada quando se partia da mistura de hidrogênio e nitrogênio, nas mesmas condições e não conseguiram dar explicação ao ocorrido. Em 1898 houve o já mencionado discurso de Crookes, provocando a “corrida do nitrogênio” Na Universidade de Leipzig (Alemanha), em 1900, Wilhelm Ostwald (1853-1932) afirmou ter obtido