Processos Grupais
Ludwig Bertalanffy propôs um modelo de trabalho mais aberto e dinâmico para dar conta daquilo ainda não explicado sobre sistema pela ciência clássica. Ele elabora, então, a Teoria Geral dos Sistemas, com aplicabilidade tanto nas ciências naturais quanto nas sociais.
Ackoff destaca a necessidade de estudar-se as partes de um sistema de maneira mais ampla, agora entendendo sistema como entidade.
Para Hall e Fagen, o sistema é um conjunto de objetos relacionadas entre si e seus atributos. Afirma, ainda, que dessas relações resulta a integração do sistema.
Desse modo, o todo que constitui um sistema é a soma das relações das partes entre si, mas a partir e com base na integridade dessas partes.
Existem sistemas inanimados e sistemas vivos. O homem e a família são exemplos destes últimos.
Se algo no homem não funciona bem, compromete sua integridade e isso repercute na sua atuação no sistema família, por exemplo.
A família, como todo sistema vivo, é aberta e depende das trocas com o meio circundante para manter sua integridade e funcionamento. No exemplo do texto, sem as partes ou uma das partes pai e mãe, é impossível a existência da parte filhos da Família Pereira.
Os sistemas no mundo em que vivemos dependem uns dos outros e variam de tamanho. A um sistema menor dentro de outro denomina-se SUBSISTEMA. No sistema família encontram-se os subsistemas conjugal, filial, fraternal.
Desse modo, ao considerar-se o homem um sistema vivo, nota-se que ele não existe isolado, mas como parte integrante de outros sistemas maiores, como a sua própria família, a qual, por sua vez, integra o sistema ainda maior chamado comunidade. A este último se chama SUPRA-SISTEMA.
No tocante às FRONTEIRAS DO SISTEMA tem-se que, embora integrados, estes sistemas têm existências em separado. A discriminação da identidade individual das partes é o que possibilita a sobrevivência de um sistema. Há, portanto, uma