Processos de Fabricão
UNIDADE LEME
CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
RDR
Processos de Fabricação I
Ricardo H. Bortholin - RA 1110288352
LEME/SP
2015
RDR
TEMA PROPOSTO:
Usinagem por eletro-erosão
Usinagem por eletro-erosão
A usinagem por eletro erosão pode ser feita pelos seguintes equipamentos: Erosão Corte a Fio e Erosão de Penetração.
Em ambos os processos é utilizado um material condutor (eletrodo) o diferencial é o formato do eletrodo, no caso da erosão de penetração o eletrodo tem o formato da “cavidade“ a ser erodida, e na erosão de corte a fio o eletrodo é um fio. Figura 1 – Formas complexas produzidas por eletro-erosão
Figura 2 – Peças usinadas por eletro-erosão a fio
Eletrodos: os eletrodos da erosão por penetração podem ser fabricados dos seguintes materiais: cobre eletrolítico, grafite ou latão, tendo o formato da cavidade tendo em vista que a o desgaste do eletrodo fazemos um (ou mais) eletros de desbaste e um eletrodo de acabamento, Já no corte a fio temos um fio de cobre ou latão de espessura de Ø0,15 ~ Ø0,30. Fluidos Dielétricos: estes fluidos são de grande importância no processo, pois além da função de refrigeração temos também a função de controlar a abertura da centelha e de limpeza da área de trabalho.
Funcionamento Do equipamento: a eletro-erosão baseia-se na destruição de partículas metálicas por meio de descargas elétricas (centelhamento), ou seja é aplica uma corrente no eletrodo e a peça a ser erodida é fixada em sua base sendo assim temos o eletrodo como anodo e a peça como catodo, a peça é submersa no fluido dielétrico e o eletrodo ao se aproximar libera suas centelhas assim gerando a erosão.
Figura 3 – Esquema simplificado do processo de eletro-erosão
Vantagens: a erosão é muito utilizada na fabricação de ferramentas de corte e repuxo, pois tem grande capacidade de atuar em materiais que tenham passado por tratamento térmico (alta dureza) além de sua excelente precisão e acabamento.