processos 2 ferramentas de corte
A geometria de corte que não é uma ciência nova, vem para ajudar os operadores de produção, sejam eles marceneiros, operadores de máquinas, ou mesmo planejadores de produção, a melhorar os índices de qualidade, produtividade e também de segurança. Esses índices por sua vez são cada vez mais exigidos, impostos pelo mercado tão competitivo no ramo moveleiro, cujos valores de qualidade e preço estão ligados diretamente à agilidade da produção.
Os antigos artesãos que dispunham apenas de ferramentas manuais simples, antes ainda da eletricidade, utilizavam técnicas desenvolvidas com estudos, geralmente empíricos, no ramo da geometria de corte. Afinal, uma ferramenta bem afiada diminui bastante o esforço de usinagem, melhora sensivelmente a qualidade desta, e por sua vez diminui a necessidade da operação de lixar.
O ditado “bem usinado é meio lixado” faz sentido em qualquer estágio da usinagem, seja um trabalho com ferramentas manuais, máquinas elétricas portáteis ou máquinas estacionárias. Evita-se o trabalho de lixamento com a melhor qualidade possível na usinagem, obtendo-se uma qualidade de superfície tão boa que minimiza os tratamentos posteriores.
2 Nomenclatura da ferramenta
Para o estudo da geometria da cunha cortante deve-se destacar primeiro a nomenclatura básica da ferramenta de corte, conforme segue:
Cunha cortante: É a parte da ferramenta na qual o cavaco se origina através do movimento relativo entre ferramenta e peça. A cunha cortante é composta pelas arestas de corte que podem ser retilíneas, angulares ou curvilíneas.
Arestas: a) aresta principal de corte: é a aresta de corte cuja cunha de corte correspondente indica a direção do movimento de avanço no plano de trabalho.
b) aresta lateral de corte: é a aresta de corte cuja cunha de corte correspondente não indica a direção do movimento de avanço no plano de trabalho.
Superfícies: a) superfícies de folga: as superfícies de folga também são denominadas de superfícies de incidência. São as