Processo Grupal Psicologia
O Processo grupal faz parte de nossas vidas. Por ser um animal social, o ser humano não consegue viver sozinho e recorre a esse processo para se sentir parte da sociedade e querido por outras pessoas. Outro fator importante desse processo é o que ele acrescenta na vida e formação das pessoas, como a estruturação de nossas convicções e para o desenvolvimento de nossas capacidades. A participação nesses grupos pode ser de forma consciente ou não. Participamos de alguns grupos por opção, mas a participação nos demais é feita, geralmente de maneira rotineira, ou seja, de forma espontânea e sem nos darmos conta disso. Quando surgiu, no século XVII, o vocábulo “grupo” se referia ao ato de retratar, artisticamente, um conjunto de pessoas. Somente no século XVIII que o termo passou a significar “reunião de pessoas”. O psicólogo alemão Lewin afirma que “a essência de um grupo não reside na sua similitude ou dissimilitude de seus membros, senão em sua interdependência. Um grupo pode ser caracterizado como um todo dinâmico, isto significa que uma mudança no estado de uma das partes modifica o estado de qualquer outra parte”. Na tradição lewiniana temos um ideal de grupo coeso, estruturado, acabado. Passa a ideia de um processo linear. Neste modelo não há lugar para o conflito. Estes conflitos são vistos como algo ameaçado e que deve ser resolvido tentando-se chegar a um consenso. A questão do grupo é vista como um modelo de relações horizontais, equilibradas, equitativas, ou seja, um lugar onde as pessoas se amam, se respeitam e cooperam umas com as outras. O homem é sempre é um ser alienado e o grupo é uma possibilidade de libertação. Mas também pode ser uma maneira de fixa-lo na sua posição de alienado.