processo de redemocratização
A grande novidade da época era o processo de redemocratização, apesar da crise econômica, com seu forte conteúdo reformista, no sentido de desenhar na constituição politica, tinham por principio a universalização, responsabilidade publica e gestão democrática. Constituiu-se nesse período mobilizações popular na constituinte, reunindo movimentos sociais e partidos politica os com compromissos democráticos. Neste momento aparece o conceito de seguridade social , articulando politicas de previdência, saúde e assistência social, e dos direitos e elas vinculados, como por exemplo a ampliação da cobertura previdenciária aos trabalhadores rurais, um auxilio agora no valor de um salario mínimo e do beneficio de prestação continuada (BPC) para idosos e pessoas com deficiência. Neste mesmo processo surge uma serie de inovações democratizantes, como o novo estatuto dos municípios como entes federativos autônomos, os conselhos partidários de politicas e de direitos e a instituição de um ciclo orçamentário que passa a ter um orçamento para a seguridade social. O processo de luta, a participação dos sujeitos políticos, profissionais e de usuários foram decisivos para a formação legal dos direitos sociais no Brasil. Segundo Boschetti, foi uma difícil travessia de um deserto de assistência social para se elevar a condição de politica publica de seguridade. Já Bravo, afirma que esse processo reflete na saúde pensada na constituição com grande influencia do movimento de reforma sanitária que já vinha se organizando desde fins dos anos 70. Começa agora um período de lutas institucionais, o que se consolida na VIII conferencia nacional de saúde em 1986 com proposição do Sistema Único e Descentralizado de Saúde (SUDS), tinha como conceito manter a saúde integral dos trabalhadores e da população em geral. A luta da saúde foi árdua, deparou-se com fortes interesses econômicos do setor privado, a exemplo da federação Brasileira dos Hospitais e da