Processo de Privatiza o das Telecomunica es no Brasil
Geral
A globalização das atividades produtivas e financeiras, aliada a um intenso desenvolvimento tecnológico, destacadamente na área de microeletrônica, colocou as telecomunicações em situação de enorme importância no cenário mundial, pois sua utilização passou a ser, cada vez mais, uma vantagem competitiva. Comunicação instantânea, mobilidade, transferência de dados em alta velocidade, serviços multimídia e possibilidade de realizar teleconferências passaram a ser, dentre outros, recursos imprescindíveis para corporações de todos os portes. Para desempenhar esse novo papel, todo o setor, em nível mundial, vem se reestruturando, tanto no âmbito institucional e regulatório como no portfólio de serviços oferecidos ao mercado.
A reestruturação institucional, que se fez necessária pela falta de capacidade do setor público em arcar com o alto volume de investimentos requerido, em função das demandas por serviços cada vez mais sofisticados, tem como foco a quebra dos monopólios – forma institucional historicamente adotada no setor, em nível mundial – e também a privatização.
Após a reestruturação, tem-se verificado uma mudança radical no perfil dos provedores de serviços de telecomunicações, sendo prática geral as alianças, incorporações e fusões de concessionárias de diversos portes, com o objetivo de conquistar novos segmentos de mercado. O desenvolvimento tecnológico, lastreado nos avanços da microeletrônica, tem permitido, cada vez mais, a introdução de novos tipos de equipamentos, o que implica a oferta de novos serviços. Essa oferta confere às empresas ganhos de competitividade, o que as faz incentivar, cada vez mais, novos desenvolvimentos tecnológicos.
Em função do amplo leque de opções tecnológicas, têm ocorrido, atualmente, vários tipos de serviços competindo pelo mesmo mercado.
Processo de Privatização
No mundo, as principais características da privatização foram:
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Na Europa, com exceção da Inglaterra (onde houve venda da