RESENHA CRITICA
Frankenstein de Mary Shelley
O filme inicia no século XIV, onde o mundo está passando por grandes mudanças bem como as pessoas estão ansiando por novos conhecimentos. Victor Frankenstein é retratado por sua mãe como uma criança curiosa e com fome de saber, que buscava em livros o conhecimento e conseqüentemente essa curiosidade o influenciou a ir para faculdade de medicina.
O progresso científico da época e também a morte de sua mãe, fez com que o jovem universitário se interessasse em descobrir como reconstruir a vida, algo bem comum dos fisiologistas da época que se interessava em mapear o cérebro para entender, por exemplo, a que parte correspondia uma determinada área cerebral.
Já na universidade Victor fica obcecado em encontrar o segredo da criação humana, e conhece um professor que realiza testes de estímulos elétricos em um braço de macaco, esse método serve como uma fonte de inspiração para ele, na criação de seu “monstro”.
Podemos entender que o filme retrata bem o que a ciência moderna trouxe a época, onde havia grandes experimentações e a busca incessante por conhecimento. Onde os pesquisadores eram capazes de ultrapassar vários obstáculos para atingir seus objetivos e provar a humanidade que podiam dominar a criação, o segredo da vida e serem Deuses.
O filme mostra um pouco do espírito mecanicista, onde apesenta o ser humano como uma máquina que pode ser criada e manipulada.
O período do século XIV pode ser considerado um período de grande revolução, pelo fato de ter havido grandes descobertas, e o filme consegue retratar isso através dos estudos científicos na pós-morte e a criação da vida, que na época devia ser de grande interesse de todos os médicos, principalmente o fato de entenderem como tudo funcionava.