processo de aculturação

Processo de aculturação e multidiversidade na Amazônia no período colonial.

A região amazônica centro de grandes expedições europeias, recém-descoberta tornando-se uma gigantesca margem do mundo, transformando tal margem em periferia – cultural, econômica e politica- de seu universo social, onde os colonizadores através contribuíram com a ampliação geográfica e cultural no final do século XV.
As expedições europeias com o plano de conquista e colonização de novas terras, despertando através dessas navegações o imaginário dos europeus que passaram a cobiçar a região amazônica a procura de riquezas matérias ocasionando assim a migração geográfica do maravilhoso, transformando os primeiros encontros em grandes confrontos com os nativos, fazendo a captura desses para escraviza-los, acontecendo o estranhamento de ambas as partes. A visão que o europeu tinha a respeito dos índios era eurocêntrica. Os portugueses achavam-se superiores aos indígenas e, portanto, deveriam dominá-los e colocá-los ao seu serviço. A cultura indígena era considera pelo europeu como sendo inferior e grosseira. Dentro desta visão, acreditavam que sua função era convertê-los ao cristianismo e fazer os índios seguirem a cultura europeia. Foi assim, que aos poucos, os índios foram perdendo sua cultura e também sua identidade.
O conhecer, o saber, o viver e o fazer na Amazônia Equatorial e Tropical inicialmente foi um processo predominantemente indígena. A esses valores e culturas foram sendo incorporados, por via de adaptação, assimilação, competição e difusão, novas instituições, instrumentos, técnicas, incentivos e motivações transplantadas pelos seus colonizadores e povoadores. Entre eles: portugueses, espanhóis, em particular, europeus, com algumas contribuições africanas, semíticas e asiáticas, além de novos valores aqui aportados por migrantes nordestinos e de outras regiões brasileiras.
Houve, assim, encontro não apenas de valores como de culturas. Tanto a erudita, clássica e