Problemas Microeconômicos do Brasil
Segundo Evandro Buccini, desde 2002 o Brasil vem lutando contra vários problemas microeconômicos. Foi divulgado na época um documento que visava dar um norte para as decisões de política econômica dos futuros presidentes da época. Porém pouca coisa mudou, e o país ainda sofre muito com a falta de crescimento e investimento.
De 2002 a 2008 o Brasil foi bem. O governo pôs em prática reformas microeconômicas, que tiveram uma grande importância no desenvolvimento do mercado de crédito, e continuou com a política econômica do governo anterior. Falando na parte social, o país teve uma evolução, melhorando com o aumento dos empregos formais, impulsionados principalmente pela situação favorável do mercado externo e pelo bom consumo interno. Também foram adotados programas voltados à queda da desigualdade e que ajudam, de certa forma, a aquecer o mercado interno.
Após a crise de 2008 o Brasil voltou a ter pesadelos com o baixo crescimento econômico, mesmo com revitalização do mercado internacional. Ainda segundo Buccini, as mudanças da política econômica tiveram como consequências a estagnação dos investimentos em 18% do PIB e da produtividade que se mantêm baixa.
Algumas causas para o baixíssimo crescimento do país podem ser explicadas pelos baixos investimentos e baixa poupança pública e privada, alto spread de crédito, desigualdade (que persiste mesmo após programas do governo) e péssima qualidade da educação básica.
A simplificação da tributação é um fator que sem dúvida alguma iria atrair muitos investidores externos. Há muito tempo os governos vêm ventilando a simplificação da tributação, acabando assim com o labirinto que existe na cobrança de impostos. Porém, nada foi concretizado até agora, e tamanha burocracia existente no país, em pleno 2014, ainda desestimula o investidor externo.
Outro fator que parece pesar muito para o crescimento brasileiro é a falta de transparência, a solução para isso seria um grande trabalho