Problemas do setor aeroespacial no brasil
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* Falta de pesquisadores Um dos maiores problemas enfrentados pelo INPE, segundo seu fundador Fernando de Mendonça, é a constante redução do quadro de funcionários. Muitos pesquisadores estão se aposentando ou já estão com idade próxima a isso, porém não há reposição de novos pesquisadores na mesma demanda. Pare se ter uma ideia, o numero de funcionários do instituto esta em queda desde de 2006 e em 2010 o efetivo era o menor em 20 anos. Além da redução, é notório o numero de funcionários em idade próxima a aposentadoria. Em 1989, o INPE tinha 1,6 mil servidores, e apenas 50 deste com mais de 20 anos de serviço. Hoje, o INPE conta com 1070 funcionários, dos quais 300 trabalham há mais de 20 anos no instituto. A contratação de pessoal, assim como a legislação de licitações e, costuma ser apontada como empecilho à operacionalização do programa espacial brasileiro. Para fugir das amarrações legais, o governo vai testar um novo modelo de negócio para a fabricação do Satélite Geoestacionário Brasileiro (SGB), com lançamento previsto para 2014. O equipamento será desenvolvido por uma empresa de capital misto (com 51% das ações da Embraer e 49% das ações da Telebrás), que não precisa seguir as duas normas. * Poucas universidades oferecem o curso O curso de Engenharia aeroespacial é oferecido em apenas 4 Universidades brasileiras, a UFABC, o ITA , a UFMG e a UnB. O curso de Engenharia aeronáutica é oferecido em 8 universidades(ITA, USP, UFMG, UNITAU, UNIVAP, UFU, UNIFEI, UFSC e UNIP). Para efeito de comparação, existem aproximadamente 326 cursos de Engenharia Civil no Brasil. * Instituições financeiras X engenheiros
* Pouco investimento É sem duvida um dos maiores empecilhos ao desenvolvimento do setor no Brasil. O programa espacial brasileiro é datado de 1961, mas foi realmente estruturado em 1980, tendo seus ‘anos de ouro’ entre 1984 e 1989, época em que o investimento foi maior. De 1961 a 2006 o Brasil investiu aproximadamente 1,5 Bilhões