Privatização do modal rodoviário
Durante muitos anos de pesquisas sob diversas formas de avaliação, foram inseridos nas economias de baixa renda inúmeros projetos sob organização de estatal em áreas onde o setor privado não mostrava interesse nem disposição para investir. O Estado teve presença direta como investidor direto, alavancando os recursos de terceiros, num ambiente de crédito acessível.
Desde a metade do século 70 e com mais afinco nos anos 80, uma tendência geral de diminuição da participação do Estado nas atividades econômicas foi introduzida em todo o mundo nas relações econômicas. Os procedimentos de privatização estão concretizados ou em andamento. Alguns processos estão mais aprofundados que outros, e as motivações são necessidades práticas de equacionamento de déficits públicos quanto ideológicas, modificando a amplitude de um ou outro componente.
O impacto gerado pela necessidade da promoção dessas iniciativas foram geralmente favoráveis na alocação de recursos o que é praticamente uma concordância entre os especialistas.
A infraestrutura de transportes no Brasil, em nível estadual e federal, sugere a passagem de algumas atividades do setor público para o setor privado, por meio contrato de concessão, com a finalidade de alcançar ganhos de produtividade, custos operacionais de eficiência, novos investimentos, etc. Um dos segmentos determinados como prioritários nessa tática é o das estradas. Quando melhoradas e conservadas pela iniciativa privada, tais rodovias estão sujeitas à cobrança de pedágios, que é a fonte para a cobertura dos custos operacionais e financeiros e para remuneração do capital.
0.1 NOVOS TRECHOS DE ESTRADAS BRASILEIRAS PRIVATIZADAS
De acordo com pesquisas realizadas foi possível concluir que a maioria das pessoas reconhece que para recuperação, ampliação e melhoramento na qualidade das estradas é necessária a concessão de rodovias, com a devida cobrança de pedágio pelo seu uso, o que tem sido eficaz.