Princípios Contábeis quebrados no caso Enron
Princípios Contábeis quebrados no caso Enron
Princípio da entidade contábil:
Ao usar o nome empresarial para pagar contas pessoais, Lou Pai quebrou o princípio da entidade, pois o mesmo veda que as contas e movimentações da pessoa jurídica se confundam com a do pessoa física.
Princípio do registro do valor original:
A Enron maquiava as contas patrimoniais, inflando os contratos com lucros ainda não realizados, camuflavam as dívidas em empresas coligadas e não as declaravam no balanço.
Princípio do conservadorismo:
Apesar de saberem que a empresa corria sérios riscos, ainda assim, eles apresentavam aos funcionários e investidores que a Enron estava lucrando com o que eles estavam fazendo e que ela iria lucrar ainda mais com os novos projetos.
Princípio da continuidade:
É algo em andamento, não se esperando o fechamento da empresa, porém este princípio foi ferido no caso da Enron porque os empresários sabiam que a empresa estava falindo e começaram a divulgar uma imagem de falso crescimento para a venda das ações (em valores altos), fazendo com que realmente houvesse o fim da empresa.
Princípio da competência:
Os envolvidos no caso da Enron não incluíam as despesas nas apurações de resultados, para que dessa forma o patrimônio líquido ficasse sempre positivo.
Princípio da atualização monetária:
Na empresa Enron, os valores registrados não eram feitos da maneira correta, e também não eram atualizados quando necessário.