Princípio Personalista
O princípio personalista é a aceitação de que a vida humana (desde a sua concepção até o fim de sua existência) e sua dignidade transcendente são moral e ontologicamente inseparáveis.
A dignidade transcendente não pode ser renunciada pelo ser humano, sem este adquirir grave culpa moral, porque esta é dada por Deus e pela natureza. Por isso, uma pessoa não pode dispor de sua própria vida, já que esta depende de limites éticos precisos. Além disso, o Estado e a sociedade nunca poderão violar esses limites éticos, pois nenhuma intervenção lícita ou ilícita que coloque em risco ou a vida é permitida.
Por isso o princípio personalista não permite o que é contrário à vida, como suicídio e genocídio, tudo que viola a integridade (riscos terapêuticos de efeitos devastadores e irreparáveis) e a dignidade humana e tudo que degrada o trabalho.
A partir do princípio personalista nós como indivíduos aprendemos a respeitar e enxergar o próximo como um outro eu, independentemente de sua etnia, posição geográfica, crença ou escala social, sem qualquer discriminação ou privilégio. Conseguinte, a lutarmos pela paz, justiça, liberdade e verdade.
Este princípio é fundamentos dos princípios da solidariedade e da subsidiariedade. Além de que, estão interligados com relação à ética da sociedade.
Princípio da Subsidiariedade
O conceito de subsidiariedade vem do latim subsidium, que quer dizer auxílio ou assistência. Ele pode ser dividido em duas ramificações interligadas sendo que uma refere-se à necessidade da autoridade respeitar a autonomia de uma pessoa, e a outra se refere à obrigação da autoridade de auxiliar a pessoas naquelas áreas onde os seus esforços são insuficientes.
Este princípio está relacionado ao princípio de solidariedade, além de fundamentar a responsabilidade justa e solidária de todos na sociedade. Assim, não admite o egoísmo. Portanto, a subsidiariedade busca o bem comum, sendo este dever tanto do Estado quanto da sociedade,